terça-feira, 29 de julho de 2008

Do pouco que tenho me darei
um pouco mais compartilharei
com aqueles que possuem
muitos menos do que eu

Estenderei a mão mesmo
que venha um receber um sonoro
e grosseiro não daquele
a quem me dei

Fortalecerei-me na fraqueza
fazendo o mínino que posso fazer
que é a minha parte
reconheço e não duvido
das minha falibilidades
e limitações
mas me torno inútil não
fazendo nada, calando diante da injustiça
da opressão do, abuso da falta de honestidade
e do louvor as coisas imorais e de sorrisos
gratos e falsos frutificados pela imoralidade

Não é fácil lutar contra a maré, ainda mais
quando ninguém esta querendo ver você de pé
gritando contra a injustiça defendendo o injustiçado
que de tão oprimido hoje nem se manifesta aceita tudo
isso imóvel e calado como que todo este escorro
conta a sua vida seja a sua porção o cumprimento da sua sentença.

Nos que ficamos cegos e mudos diante de todas estas atrocidades
que acontecem não somente mas do outro lado do muro
e que hoje se revelam não mais de baixo do panos, afligindo
nossos hermanos que são nossos semelhantes.

Por estamos todo sobe o mesmo jugo de sermos jogados na marginalidade de uma hipócrita sociedade que muitos se proclamam senhores e donos da bondade e da verdade, mas que por trás das seus sorrisos amarelos e riquezas e confortos de proveniências duvidosas, estes são manchados com sangue e choros de povos e crianças que de fome morrem por todos cantos da cidade, não tendo um pedaço de pão para ao menos tapearem o estomago e nem um abraço e palavras amigas que supriram o vazio plantando esperança onde a dor só de pensa que terem que viver o futuro, e este mostra se assustado...

C.A.Martins

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